Hoje, uma linda quinta-feira do mês de agosto, parecia ser mais um dia comum. Ainda deitado sobre a cama, despertei ao som do celular nervoso logo pela manhã. Eram seis e meia da matina e o primeiro raciocínio do dia foi ficar uns cinco minutos quietinho, sem falar nada e planejando como seria o dia. O silêncio e o barulho do ventilador eram meus únicos companheiros. E senti-me envolto por uma sensação de conforto, bem-estar... coisas das quais nem dão vontade alguma de enfrentar os compromissos.
Pensei no que faria em seguida, com qual roupa usaria, quais contas daria pra pagar hoje, se alguma menina ia me olhar - brincadeira essa - e ainda com aquela preguicinha sentei-me ao lado da mesinha de centro. Ah, não mencionei mas dormi na sala pois meu irmão ronca pacas e não deu pra acompanhar.
Sob a mesinha estava uma caneca vazia de água que bebi durante a madrugada, e estabanado como só acabei derrubando-a. Nesse pequeno intervalo em que me abaixei para tentar resgatar a caneca, percebi um vulto claro, quase como se fossem asas passando refletindo no vidro da mesinha. Caramba, me arrepiei. Não sou muito de acreditar nessas paradas, mas aprendi a não duvidar de certas coisas. E essa era uma delas. Uma das poucas vezes em minha vida - que por sinal foram apenas 19 anos, rsr!!- não questionei mesmo o que acontecera, apenas senti e refleti sobre o momento. Uma sensação de alívio, aconchego, e desconhecimento tomava conta de mim.
Fechei os olhos e a presença de mais alguém era notável... não falei nada com ninguém sobre o assunto e esse alguém, de alguma forma sabia o que estava fazendo e sentindo naquele momento assim como outros de seus companheiros também sabem o que vocês estão fazendo ou sentindo ao ler este depoimento.
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