10 de jan. de 2012

Eu escolhi esperar! Mas realmente é o que eu quero?





Dia desses acabei conhecendo um site que apresenta uma mobilização grandiosa - tanto de ações quanto de adeptos. É a campanha "Eu escolhi esperar!". Um movimento que vem dando o que falar principalmente na internet, com milhares de participantes que compartilham a mesma ideia de não praticarem sexo, se manterem virgens ou a não banalizarem os relacionamentos. Tem o intuito de fortalecer e proporcionar uma vida emocional, amorosa e sexual responsável.
Esse movimento surgiu através da experiência de vida de seu idealizador, Nelson Júnior. Ele foi pastor em uma igreja evangélica de Vila Velha - ES.  Que assim como o que prega, decidiu esperar pela parceira ideal, tanto para dividir o amor quanto praticar sexo e quis transmitir a mensagem. Segundo Nelson, "a sociedade prega uma falsa liberdade sexual, diz que devemos usá-la sem limites. E é aí que a liberdade acaba e tem grandes consequências."
Falando mais especificamente em números, a campanha #euescolhiesperar mobilizou mais de 20 mil pessoas no Twitter e mais de 4mil pessoas "curtem" o movimento no Facebook.
Bom, é interessante ver tantos jovens, tantas cabeças pensantes se diferenciando dos demais por uma causa "válida". Em meio a tantos casos de jovens que se perdem tão cedo, são vítimas de tantas atrocidades, estão sujeito ao consumo de drogas, bebidas alcoólicas e ao sexo fácil.
Por outro lado, é uma questão delicada, pois envolve tanto questões de religião, cultural e quanto educacional também. Pois existem famílias que criam seus filhos em meio a valores como amor, respeito, uma boa instrução entre outros, a confiança nesses ensinamentos proporciona ao jovens desse meio uma vida optativa e liberal graças a bases familiares firmes. Sim. Muitos jovens decidem ter sua primeira relação sexual quando se acham capazes ou preparados para tal ato. Outros são curiosos, testam sua sexualidade a fim de satisfazê-la ou simplesmente sustentar uma imagem de sexualmente ativo na sociedade.
Em outras palavras, o meu ponto de vista sobre isso é que as pessoas, em sua maioria os jovens devem ser instruídos sobre o sexo como uma coisa normal e se a decisão de praticá-la chegar, que seja feita ao menos com consciência e proteção. Não é só de gravidez que o preservativo, por exemplo, previne, mas também contra doenças sexualmente transmissíveis. Acredito que é um ato natural do ser humano, é uma etapa a ser superada, com pessoas especiais - ao menos nesses momentos - e por livre opção.
Agora, não se sinta diferentemente excluído de alguma forma pelas pessoas, ou que piadinhas pelo fato de ser virgem depois dos 20 anos abalem sua crença. Ser virgem não é nenhum problema. Seja inteligente em tornar ao menos para você isso como algo especial, pois algumas pessoas não levam isso muito em conta.
No mais seja você e confie...quando pintar a hora certa, você saberá o que fazer!


"Viver é ter uma página de um livro em branco a cada novo dia para escrever. Em meio a alguns borrões e marcas de borracha, aprendemos um dia. E o que eram simples rascunhos se tornam nossa história, onde ninguém por mais que tente, conseguiria escrever da mesma forma."



2 comentários:

@lekavc disse...

Nossa, tem um tempo que não venho aqui. Perdão, ainda me redimo, mas enfim. Achei beem legal o post.
Eu posso dizer que sou adepta a isso. Foi uma decisão influenciada pela religião, sim, mas me sinto mais segura assim. Existem pessoas que, por ter uma vida sexual ativa, descontam carências em prazer. MAs não acho que o sexo deve ser tomado como algo... anormal, ou um pecado como outras pessoas pensam. Acho que tudo no tempo certo, é saudável. :)

bjo

ramon rangel disse...

Obrigado pelo comentário leka!! Fico feliz que tenha voltado sim!! bjo!!

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